Há várias outras questões que podem explicar a diferença de arrecadação entre os CVBx nacionais e os norte-americanos ou europeus. A falta de obrigatoriedade da taxa brasileira permite que haja rejeição ao seu pagamento, o que é agravado quando as equipes de recepção ou os próprios hoteleiros não usam argumentações convincentes. Há, ainda, a falta de cultura da venda de patrocínios, de espaços publicitários nos materiais ou ações promocionais dos bureaux, práticas frequentes em CVBx de outros países, por exemplo (FBCVB, 2008). A existência de patrocinadores é mais rara e alguns CVBx do tipo fundações chegam a ter limitações legais para firmar patrocínios, mas essa modalidade é bem explorada na América do Norte. Porém, os representantes de CVBx brasileiros utilizam-se em larga escala de apoiadores: governos, entidades do sistema S – dentre elas, o Serviço de Apoio a Pequenas e Médias Empresas (Sebrae) e o Serviço Brasileiro de Aprendizagem Industrial (Senac) – universidades, e outras entidades turísticas privadas. Assim, a análise dos vários aspectos relativos aos bureaux permite que se identifiquem uns padrões em sua organização. Embora não tenha uma conceituação única, as variações derivadas das adaptações às realidades locais seguem como necessárias por serem entidades complexas, e que abrangem várias áreas de atividades e especificidades. A abordagem das questões históricas facilitará o melhor entendimento dessa complexidade. Créditos: Vaniza de Lima Schuler- Mestre. Sócia gerente da Vaniza Schuler Consultoria em Turismo de Negócios e Eventos. Pedro de Alcântara Bittencourt César – Doutor. Pesquisador e professor do Programa de Pós Graduação em Turismo e Hospitalidade da Universidade de Caxias do Sul.
Conventions & Visitors Bureaux e sua Formação no Brasil - PARTE I
Publicado por Marco Navega em
8 de novembro de 2015
Há várias outras questões que podem explicar a diferença de arrecadação entre os CVBx nacionais e os norte-americanos ou europeus. A falta de obrigatoriedade da taxa brasileira permite que haja rejeição ao seu pagamento, o que é agravado quando as equipes de recepção ou os próprios hoteleiros não usam argumentações convincentes. Há, ainda, a falta de cultura da venda de patrocínios, de espaços publicitários nos materiais ou ações promocionais dos bureaux, práticas frequentes em CVBx de outros países, por exemplo (FBCVB, 2008). A existência de patrocinadores é mais rara e alguns CVBx do tipo fundações chegam a ter limitações legais para firmar patrocínios, mas essa modalidade é bem explorada na América do Norte. Porém, os representantes de CVBx brasileiros utilizam-se em larga escala de apoiadores: governos, entidades do sistema S – dentre elas, o Serviço de Apoio a Pequenas e Médias Empresas (Sebrae) e o Serviço Brasileiro de Aprendizagem Industrial (Senac) – universidades, e outras entidades turísticas privadas. Assim, a análise dos vários aspectos relativos aos bureaux permite que se identifiquem uns padrões em sua organização. Embora não tenha uma conceituação única, as variações derivadas das adaptações às realidades locais seguem como necessárias por serem entidades complexas, e que abrangem várias áreas de atividades e especificidades. A abordagem das questões históricas facilitará o melhor entendimento dessa complexidade. Créditos: Vaniza de Lima Schuler- Mestre. Sócia gerente da Vaniza Schuler Consultoria em Turismo de Negócios e Eventos. Pedro de Alcântara Bittencourt César – Doutor. Pesquisador e professor do Programa de Pós Graduação em Turismo e Hospitalidade da Universidade de Caxias do Sul.




